Encontre na Cidade

domingo, 23 de agosto de 2009

Crítica: Elizabethtown


Um grande fiasco é um modo interessante de começar uma história. E é assim que "Tudo Acontece em Elizabethtown" tem início: Drew Baylor [Orlando Bloom] narrando a diferença entre um fracasso e um fiasco. E é nesse momento que o expectador é, sem perceber, amarrado pela contagiante narrativa de Cameron Crowe [Jerry Maguire, Quase Famosos].
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Após fazer a empresa para que trabalha perder quase um bilhão [Sim, bilhão, com B!] de dólares graças ao tênis que ele projetou, Drew é levado por sua namorada, Ellen [Jessica Biel] ao escritório de seu chefe, Phil [Alec Baldwin], apenas para saber que está despedido e será, publicamente, o responsável pelo fiasco. A solução que ele encontra? Ir para casa, se desfazer de seus bens materiais e acoplar uma faca a sua bicicleta ergométrica, transformando-a em uma máquina mortal. Gravata para trás e peito estufado para receber as facadas, sua tentativa de suicídio é interrompida pelo toque do telefone. Ao atender, sua irmã, Heather [Judy Greer] lhe dá a notícia de que seu pai teve um ataque cardíaco enquanto visitava a família na pequena cidade de Elizabethtown. Cabe então a Drew viajar à pequena cidade para trazer o corpo de seu pai e cuidar de todo o processo funerário, afinal, ele é o mais velho, o mais responsável.
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No avião, ele conhece a aeromoça Claire [Kirsten Dunst], que está constantemente feliz e estampa um sorriso simplesmente inabalável, além de deixar bem claro que as estradas dali são complicadas e que Drew deve prestar atenção para não perder a rodovia 60B. Quando finalmente desiste de tentar conversar com ele, ela lhe dá um mapa indicando o caminho para Elizabethtown.
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Chegando na cidadezinha, nosso protagonista conhece sua família paterna. Uma cena sensacional e muito divertida, que contém todos os tipos clássicos de parentes, sejam eles agradáveis ou não. A tia cozinheira, o avô quieto e rabugento, as crianças fazendo barulho, os primos meio estranhos... Estão todos lá. Crowe consegue mostrar com maestria aquela sensação de desconforto que sentimos em reuniões familiares nas quais conhecer meia dúzia de parentes já é um grande triunfo.
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Já hospedado no hotel - onde está rolando a imensa festa de casamento de Chuck e Cindy - Drew conversa ao telefone, simultaneamente, com sua irmã, desesperada para que ele volte para ajudá-la a controlar a mãe, Hollie [Susan Sarandon], que lida com a morte do esposo tentando aprender a fazer um pouco de tudo, com Ellen, que termina com ele, e com Claire, que aguarda pacientemente na linha enquanto ele se resolve com as outras duas. E é a partir daí que o filme ganha seu tom e começa de verdade. Nesse ponto, o simples ato de dar pause já é imensamente doloroso.
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A história segue, então, com a disputa entre as duas partes da família sobre o funeral de Mitch [o pai de Drew], que a parte de Elizabethtown quer enterrar e a de Oregon quer cremar, com o desenvolvimento do quase relacionamento entre o designer de sapatos e a aeromoça e com a jornada pessoal de Drew.
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Cheio de diálogos inteligentíssimos, atuações quase impecáveis e momentos extremamente agradáveis, E-Town, apesar de girar em torno de uma morte, é, na verdade, uma grande celebração da vida e das coisas mais simples que nos cercam.
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A conversa entre Drew e Claire que durou toda a madrugada e Hollie sapateando - após um belíssimo discurso - na cerimônia fúnebre de seu falecido marido estão, sem dúvida, entre as cenas que mais gosto de todos os filmes a que assisti.
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A trilha sonora é fantástica. Cada música se encaixa perfeitamente em cada situação. Na viagem de carro que Drew faz para voltar para casa, então, as canções são fundamentais - e não fazem feio. E é nesta mesma viagem que Claire nos ensina, ainda que indiretamente, que algumas músicas precisam de ar e que todos devem fazer uma viagem de carro solitária algum dia.
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E-Town é emocionante, divertido e de fácil identificação. Todos os personagens são cativantes e todos rendem ótimas cenas. Sabe aquele efeito do sorriso bobo que as pessoas têm após assistir a Amélie Poulain? O de E-Town é semelhante. Recomendo para qualquer pessoa. É impossível não gostar.
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Assista ao trailer pelo You Tube clicando aqui e não perca a 60B!

Estácio de Sá e Gripe

Passei a semana toda enrolado indo pra lá e pra cá resolvendo umas coisas pra não ficar parado mais esse semestre. [Sim, eu estava desde setembro/outubro do ano passado sem fazer faculdade.] E adivinhem! Eu resolvi! Vou fazer Jornalismo na Estácio de Sá, no campus Tom Jobim [aquele do lado do Barra Shopping]. Ficar em casa sendo inútil pra humanidade? Não mais! Agora vou finalmente voltar à ativa e estou super feliz com isso. Aí vem alguma criatura desprovida de massa cinzenta e me alerta da má fama da Estácio e tal. Pois é, eu também tinha esse preconceito, mas quando fui conhecer a infra-estrutura meu queixo caiu. Quando soube dos professores, então, nossa! Todos donos de agência, funcionários de grandes jornais, rádios e emissoras... Acredito fortemente que minha formação será ótima lá! [/win] Já estou até inspirado pra postar frequentemente aqui no blog. [Dois posts seguidos e ainda tem mais um pra de noite!]
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Ok, a parte boa já foi. Agora é hora de falar como eu cheguei em casa ontem da festa da Nina e comecei a espirrar. Nariz entupido e escorrendo. Uau! (Y) [/fail] Não sei o que seria da minha vida sem Cebion e Descom [ou Descon?].
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Mas, pra salvar o resto do dia, eu assisti a "Elizabethtown". ["Tudo Acontece em Elizabethtown", título nacional que eu detesto.] Sabe aquele efeito que "Amélie Poulain" causa nas pessoas, deixando qualquer um que assista feliz? Então, E-Town é semelhante. A história é completamente diferente, mas é impossível não sorrir enquanto assiste. De noite eu vou escrever e postar minha crítica aqui. Até lá. Por enquanto, sem mais. o/

Churrasco da Nina

Um grande clássico dos fins de semana. Não só aqui no Rio, mas no Brasil inteiro. Mas o de ontem foi "diferente", porque era aniversário da Nina [Aquela que fez meu look, lembram?]. Cheguei lá e levei um choque de rosa. Sim, Nina é sinônimo de rosa. E no topo do bolo tinha uma mini Nina de biscuiut, com sacolas de compras e seus cachorros... A cara dela. (Y)
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Churrasco vai, churrasco vem [E o que era aquele coração de galinha com alecrim? *_*], Giu me liga. Perdida na estação do Méier. Aí vai o Pinho aqui [prêmio Nobel de melhor amigo que alguém pode ter] até lá [quase do outro lado do bairro, ok] pra fazer o resgate. E perdemos uns 10 minutos, porque eu estava procurando na parte nova da estação e ela estava na velha, tudo bem [/fail]. Mas deu tudo certo e voltamos pra festa. E ela levou meu casaco, que eu tinha esquecido com ela no aniversário dela mês passado. Heauiehauiehia!
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Mais churrasco. E então as pessoas começaram a ir discretamente [ou tentando ser discretas] até a mesa de doces pra... Bom, pegar doces! Então eu e Giu começamos a fazer a mesma coisa, é claro! Em uma das vezes ela tropeçou, derrubou uma cadeira e quase fez o prédio desabar. Ri demais.
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Chegou, então, a fonte de chocolate! Eu não saí mais de lá. Comer marshmallow com música ao vivo ao fundo foi um ponto alto do meu fim de semana [/win].
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E correu tudo normal... Cantamos parabéns, comemos bolo, bebemos Ice, Nina jogou glacê em mim... Prático, normal.
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[Ninguém precisa saber que eu não tive tempo pra comprar o presente e cheguei lá de mãos abanando.]
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Nina, parabéns! A festa foi super legal! E eu não prometi que postaria sobre? Então, postei. u.u
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Sem mais. Pelo menos nesse post, porque agora vou fazer outro super emocionante sobre meu fim de noite meio fail meio win e um fato suuuuper win. o/

domingo, 16 de agosto de 2009

Fotos do Programa de Índio

Todas, é claro, em qualidade de celular, porque eu, Bia e Victor esquecemos de levar câmera. (Y) Clique para ampliar.





Programa de Índio

O dia hoje rendeu. Foi trash, mas rendeu. Ok, vamos aos acontecimentos...
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Acordei, me arrumei, tomei café da manhã, vi um pouco de TV pra fazer hora e saí de casa. Cheguei na estação e, tcharam, os trens com destino a Central do Brasil não estavam parando em Piedade. Deviam estar fazendo manutenção nos trilhos ou alguma coisa, não sei. Então fui, com toda a boa vontade, no trem que ia para o outro lado, e desci em Quintino, onde finalmente peguei o trem certo. Estava razoavelmente cheio e eu lá, com a cara na janela, com medo da gripe A. (Y)
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Chegando em São Cristóvão [/fail 1], encontrei com o Victor e fomos pro ponto do outro lado da av. Maracanã esperar a Bia. Mil ônibus depois, chega o dela. Assim que ela desceu, bateu o vento e fez ela parecer estrela de comercial de xampu. Fomos para a Quinta da Boa Vista, que estava cheia de pessoas bonitas e cultas [/fail 2]. Andamos até o outro lado daquele parque gigantesco e chegamos ao zoológico. A fila da bilheteria estava assustadora [/fail 3]. Entramos, vimos um ou outro animal, uma cacetada de pássaros e outra cacetada de tartarugas, que são 75% da fauna que eles têm lá [/fail 4]. Destaques do mundo animal? As trezentas espécies de spider monkeys, os filhotes do berçário animal, os dois [é, só dois ¬¬] pinguins, os macacos que eram nosso alterego, a corrida de avestruzes [pois é] e a descoberta de que Bia é alérgica a emas [/fail 5]. O ponto não tão alto assim? O urso, que machucou a pata e não conseguia nem apoiá-la direito no chão. Assim que vimos o sangue, avisamos ao segurança e ele chamou um biólogo pra ver. Vamos ganhar o prêmio Nobel da paz. E como o zoológico do Rio é uma porcaria [/fail 6], saímos de lá pra almoçar.
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Como na Quinta não tinha muita opção, atravessamos a av. Maracanã de novo, passamos pelo CEFETEQ e pela UVA e pegamos um ônibus pro Shopping Tijuca. Cada um comeu em um lugar e dividimos um refrigerante de dois litros. De sobremesa, cookies. \o/ Então ficamos tirando fotos - ótimas, por sinal - até a bateria do celular do Victor acabar. Não, ninguém lembrou de levar câmera. Então rodamos, rodamos, rodamos e fomos parar na Saraiva. Não sem antes o Victor espirrar na cara de uma velhinha [/fail 7]. Peguei, como de costume, marcadores de página e fomos ver os livros que entrariam na nossa lista de compras pra bienal, que é mês que vem! *_* Depois dos livros, DVDs e CDs. Vimos um pôster [não era um pôster, mas não sei o nome daquilo] absolutamente ridículo do Ricky Vallen [quem?] e o celular do Victor deu uma de fênix e renasceu. Então, é claro, tiramos foto com ele [/fail 8]. Saímos da Saraiva, rodamos, rodamos, rodamos, tomamos sorvete, rodamos, rodamos, rodamos, uma mulher quase derrubou uma torta na minha cara quando passamos pela Lecadô, rodamos, rodamos, rodamos, ficamos de saco cheio e saimos do shopping [/fail 9]. Deixamos a Bia no ponto e quando o ônibus dela chegou, fomos pra praça Saens Peña pegar o nosso. E todos viveram felizes para sempre. Ou até amanhã, que é dia de semana e e eu e Bia temos curso, Victor trabalha e o mundo volta a ser tedioso.
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Conclusão? O dia foi completamente trash, mas rendeu boas fotos e a gente se divertiu bastante. Mas, sério, da próxima vez a gente tem que fazer alguma coisa melhor. Heauehauihieauheauhea!
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Bom, tirei a poeira. Se tudo der certo [o que é improvável], vou postar com mais frequência a partir dessa semana.
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Sem mais. o/
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[Só esclarecendo: A mulher quase ter me dado uma tortada não foi fail porque eu gosto de torta. u.u]