Depois de muito andar, Gabi e Maurício desaparecem [ui!] e vamos eu, Victor e Bruno atrás deles. Aparentemente, estavam na Saraiva. Entramos lá e Bruno também sumiu. [Está sentindo a semelhança com Scooby-Doo?] Então eu e Victor saimos da Saraiva - ainda intransitável - e vasculhamos nos estandes ao redor. Em um deles, havia um tabuleiro de xadrez deeeeeeeeeste tamanho, com peças medievais e que se moviam sozinhas ao toque de uma varinha. Dou uma bala para quem adivinhar que jogo especial era esse. Eu fiz uma força desumana para não comprar... Mas, de fato, pagar oitenta e tantas edições de vinte e tantos reais é complicado. Ali, Maurício finalmente retornou uma das nossas milhares de ligações e nos encontramos na Saraiva. Todos estavam vivos. Por enquanto. Muahahaha!
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Andamos mais, e mais, e mais... E fomos parar na Record. Lá, comprei "Nick e Norah", porque vi o filme e morri de rir, e "Vampiratas - Capitão de Sangue", porque sou fã da série e esse foi recentemente lançado no Brasil. Claro, como essa editora publicará nacionalmente a série "Diários do Vampiro", que acaba de ganhar uma adaptação televisiva, além de muitos livros super legais, estava lotada. Mas não tanto quanto a Saraiva. A Rocco era outra que não cabia mais gente, e o atendimento estava horrível! Os funcionários tratavam os clientes como lixo. "Editora Rocco: serviço porco." [Lema já famoso... Concordo plenamente. Ótimas histórias, mas péssima qualidade de material e atendimento.]
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Encontrei também com Thiago, Roberta e Camilla, que estavam com uns amigos lá. Logo depois de encontrar com eles, reencontro Renata e ela se despede, pois já ia embora.
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Andamos, andamos, andamos... E mais gente sumiu, mas todo mundo sempre acabava se achando. E andamos mais e mais. Acredite, andar lá era uma tarefa extremamente difícil. As pessoas paravam no meio do caminho e não se moviam por nada. Eu merecia um prêmio por minha paciência.
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De repente, ouvimos vários gritos histéricos de garotinhas de 10 anos de idade. Investigamos e descobrimos que Dado Dolabelaadormecida estava lá dando autógrafo. Me pergunto o que ele estaria autografando lá. Livro não podia ser, porque esse cara não sabe escrever. Ou sabe? Enfim, isso foi na Panini, que já era do lado da Saraiva, então... É, ou você aprendia a voar, ou ficava parado. Andar estava fora de cogitação.
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Mais tarde, Gabi, Maurício e Bruno foram embora. Eu e Victor ainda estávamos com fome de livros, então ficamos mais tempo. O bom foi que nessa hora, tudo começou a esvaziar e pudemos circular livremente. Na Saraiva, comprei os três primeiros da série "Crepúsculo". [Pois é, podem apedrejar.] Depois fomos parar na Comix - sempre lotada - e eu encontrei "Stardust" e "Criaturas da Noite", de Neil Gaiman, por 9,90! É lógico que comprei!
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Um dos maiores trunfos da noite foi nossa barganha triunfal [não é, Victor?!] com um vendedor aí para abaixar o preço de "Drácula", de Bram Stoker. Era 45,00. Saiu por 30,00. Pena que quem levou foi Victor, porque eu já estava esgotado. Ele também comprou Watchmen! Mas foi dividido em dois. Eu ainda quero a edição especial com capa dura, folha especial e aquela frescurada toda. Faço questão.
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Não posso esquecer da minha jornada - em vão - pedindo a miniatura da torre Eiffel, a armadura medieval, os módulos de dragões, etc etc etc...
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Dados por vencidos, resolvemos sair de lá. Estava chovendo. Imagine voltar do pântano, digo, Rio Centro, debaixo de um temporal, para a civilização... Foi super emocionante. Me senti o próprio Indiana Jones correndo para proteger os livros da chuva.
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Olhar as luzes da cidade do topo da serra Barra-Grajaú [or something like that] foi ótimo. Sim, por mais que eu reclame do Rio, fico super entretido olhando a cidade do alto, principalmente se for de noite. De volta à parte urbana da cidade, me despedi do Victor e peguei o 639 de volta. Imaginem aquelas senhoras de 70 anos que voltam para casa completamente tortas carregando o peso das compras do mês. Agora eleve à décima potência: era eu chegando em casa, umas 22h. Preciso de uma coluna nova, porque a minha já não serve mais. Será que existe transplante? - NOT
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Bienal cansa, dói o pé, ferra com as costas, é longe pra caramba... Mas voltar para casa repleto de lembranças - e livros! - de lá é um sentimento inigualável. Para quem gosta de ler, é claro. Em 2011, estarei lá de novo, com certeza!
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A missão de agora é aproveitar o Festival de Cinema do Rio. Mas, depois da bienal, estou completamente zerado. Quer me ver feliz? Então faça já sua doação!
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[Brinks. Ou não.]
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Até! o/