Eu disse que ia postar, não disse? Cá estou.
Para eu não ter que pegar trem ou ônibus, meu pai me deixou direto no metrô. \o/ Só que isso me rendeu tempo, então acabei chegando mais cedo… A solução? Passei direto pela Cinelândia e só desci no Catete. De lá, tomei o metrô na direção contrária e desci na Cinelândia. Isso anulou meu adiantamento temporal. Subir os degraus do trem subterrâneo na estação da Cinelândia rumo à superfície é indescritível. Todos aqueles prédios clássicos contrastando com os modernos… E ali na esquina da praça Floriano, aquele prédio clássico cujo interior conserva o luxo dos cinemas de antigamente: o Odeon.
Mas é claro que não podia dar tudo certo, então o Victor se atrasou um pouco. Heauhaeiheaea! Enquanto esperava, me distraí observando as pessoas que passavam pela praça. No centro do Rio existe todo o tipo de gente que se pode imaginar. É perturbadoramente fascinante. Ele chegou e entramos. Pelo tapete vermelho, diga-se de passagem. Todo mundo entrou pelo tapete vermelho, mas deixa eu me sentir importante? Obrigado.
Quando entramos na sala, o cara que recolhe os ingressos estava furando os tickets alheios, como nos velhos tempos… E quando lhe entreguei o meu, ele rasgou! Isso mesmo! Rasgou! Fiquei revoltado e quase pulei em cima dele. Desgraçado. ¬¬
Já acomodados em nossas poltronas, ficamos admirando a arquitetura do lugar. Sempre faço isso quando vou ao Odeon. É hipnotizante. Recomendo. [Ok, chega de exageros.]
A apresentadora subiu lá e anunciou a equipe do curta e do longa a serem exibidos, a equipe fez um pequeno discurso e tal… E começou. Não lembro do nome do curta, mas lembro que não gostei. História bobinha demais, que seria menos pior se não fosse o estilo stopmotion de filmagem. Achei chato. O longa, Belair [um documentário sobre a produtora de mesmo nome] foi igualmente chato e entediante. Mas tudo bem, foi aplaudido por minutos. Gosto não se discute. Nessa sessão estavam presentes Matheus Narshdjshuahsdgtergaile [?????] e aquela empregada de “Se Eu Fosse Você”, cujo nome me escapa da memória.
Sessão acabada, saímos do cinema, demos a volta e voltamos para a fila, para a próxima sessão. O imbecil, mais uma vez, rasgou meu ingresso. Mas pelo menos dessa vez rasgou o de todo o resto. Essa sessão, sim, foi ótima! Passadas as apresentações, discursos etc, o curta começou. Se chamava “O Príncipe Encantado” e contava a história de um assassino de aluguel contratado para matar uma prostituta em São Paulo, pelo pai de seu filho. Parece clichê? À primeira vista, sim. Mas o enredo, a direção, a fotografia, o elenco… Tudo contribui para uma ótima história que manteve a plateia amarrada por uma tensão que não se vê por aí com tanta facilidade. Gostei muito! O longa metragem, “Antes Que O Mundo Acabe”, já começou bem: com uma narração divertida logo na abertura de excelente direção de arte. Conta a história de um garoto de 15 anos que, enquanto lida com o fato de ter recebido uma carta de seu pai biológico que nunca conheceu, tem de balancear isso com o drama de melhor amigo sendo acusado de ladrão por sua causa e a namorada problemática. Atuações muito boas, principalmente para o elenco juvenil. Roteiro e direção maravilhosos, que contam um drama que tinha tudo para ser meloso, mas se mantém leve e descontraído. É aquele tipo de filme que você começa a assistir sorrindo e assim o termina. As personagens são cativantes e o equilíbrio entre drama e humor é impecável. E o melhor: vai entrar em circuito comercial. Recomendo! Nessa sessão, estava presente Emílio Orciollo Neto. [Escreve assim?] É aquele que grita “MIIIIIIIIIIIIIRRRRRRNAAAAAA!!!” Se tinha mais algum famoso além desses três citados, não reparei. [Quer dizer, havia diretores, roteiristas, fotógrafos etc renomados, mas não são o tipo de pessoa que você reconhece se vir na rua.]
Filme terminado, fomos pela praça Floriano. Eu ia pegar o metrô e Victor seguiria para a av. Presidente Vargas, para pegar o ônibus. É claro que a entrada que eu escolhi estava fechada. Então tive que ir até o outro lado da praça para embarcar. Chegando ao Nova América, meu pai me buscou de volta e, antes de virmos para casa, paramos para um cachorro quente. Ah, as tradicionais carrocinhas de cachorro quente, hambúrguer, churros, milhos, tapioca… Existem várias espalhadas pelo Rio alegrando estômagos de todos os tipos. Quem é carioca, sabe.
Amanhã tenho ingresso para mais dois filmes. São documentários… Vamos torcer para que sejam bons! De qualquer forma, o dia de hoje só serviu para salientar ainda mais uma coisa óbvia: eu sou apaixonado por cinema. [Mesmo que meu conhecimento sobre este não seja tão amplo quanto eu gostaria.]
6 comentários:
O nome da mulher é Maria Gladys
É a mesma do filme Belair(um pé no saco,diga-se de passagem.A única coisa que valeu a pena foi o Zé Bonitinho).
Sobre o atraso,vc não precisava nem citar.Não foi grandes coisas ¬¬'
A 2ª parte foi mesmo mto foda.Acho que o ''Príncipe Encantado'' foi o melhor curta que eu já vi.
Amanhã vai ser só doc.Nossa primeira experiência de docs nesse fim de semana não foi mto boa.Será que amanhã vai ser diferente?
Vlw,Pinho.
Até a próxima(talvez amanhã)
Ah,e eu não vi nenhum desses famosos.Só os diretores e roteiristas ¬¬'
Então... não teve um mico... vc havia previsto isso no post anterior. Mas pelo visto foi bom.
Tirando é claro o fato de q teve dois filmes ruins.
Aqui em Palmas tá acontecendo a Feira Internacional de Artes quero ver se eu passo lá.
Sobre sua última frase do post:
É indo ao Odeon que se aprende. :)
Quando entrar em circuito verei "O Príncipe Encantado". o/
Hehe!ADorei a parte dos ingressos!Me lembrou o Nós na fita falando sobre teatro,hehe!
Bjss
Postar um comentário